Precariedade ou um novo paradigma Pró-Emprego?

1984
ACEGE - Núcleo do Porto David Zamith
O que se vislumbra para o nosso futuro em Portugal? Um futuro precário para todos, numa incerteza continuada e de grande instabilidade? Um Portugal a viver da Mentira, num escandaloso tráfego de influências? Num ataque aos Valores Éticos, Humanos e à Família? Um perigoso e galopante aumento da Pobreza. Uma evasão emigrante crescente dos nossos Valores (jovens e seniores)? Numa partidarização e presença do Estado em todos os sectores da economia?

Numa incapacidade de criar o crescimento da Economia e do Emprego?

Ou, paramos para pensar, reflectimos e questionamo-nos sobre o mundo global em que nos inserimos, instalados numa Europa em acelerada reforma?

 

Porque razão os valores Portugueses, nas mais variadas profissões, têm tanto sucesso no mundo exterior, que não por cá?

 

Porque razão em período de grande reforma Europeia temos países onde as suas economias são positivas e, escandalizemo-nos, existe falta de mão-de-obra qualificada?

 

Qual á a base do tecido empresarial Português e porque num mercado doméstico insolvente os empresários têm reconhecido sucesso pela Exportação?

 

Ou, valerá pena continuar os Sacrifícios quando vemos um Estado cada vez mais presente em todos os sectores da economia, corruptamente liderante, numa cegueira doentia, mas interessada, sobre o novo mundo global em que vivemos?

Tantos anos perdidos, assistindo a sociedade a uma continuada liderança de políticos que vivem num autismo egocêntrico, rodeado de luxos e mordomias saloias, apostados no objectivo primeiro e quase único, do voto!

Senhores da política: só há tempo para gerir melhor o dinheiro dos contribuintes!

As ideologias não criam Emprego, a Economia sim, cria-o!

Em globalização, rodeados por um mundo financeiro sem Ética e num habitat de roda livre desregulada, num escandaloso vai e vem de tráfegos de influências e corrupção, como prosseguir? Pelo abismo, mais miséria e mais mentira, ou pela Verdade, pelos Valores e em Competência?

Paremos para pensar.

O cerne da questão é: como criar mais Emprego?

È altura de chamarmos à liça o Conhecimento Competente, as Elites Activas Portuguesas, apostando na criação de um Conselho Nacional Pró Emprego (como bandeira e centro de um novo paradigma), alavancado em empresários e gestores (associativos, académicos e sindicais) de reconhecido mérito e experiência nacional e internacional, e a partir deste paradigma ser possível a formatação de um plano para a solução dos nossos problemas apoiado em três pilares fundamentais:

  • Aposta na economia de mercado com o Estado em funções reguladoras.
  • Aposta nas Micro e PME´s Portuguesas.
  • Aposta nos Valores Éticos e Humanos.

Ou seja, em vez de andarmos às voltas, dispersos em diálogos de estratégias tendenciosas e interessadas, pelos vistos estéreis e favorecendo o status quo de um escandaloso e continuado tráfego de influências, polarizemos numa focalização as acções sobre um tema maior, o do EMPREGO, e a partir daqui seja definido um plano de acções, por prioridades, onde as fundamentais reformas sejam um fim e não um princípio.

Vivemos num mundo novo, mascarado, agressivo e volátil, mas igualmente cheio de Novas Oportunidades, ao qual temos que ter a coragem e inteligência de nos adaptar, custe o que custar, certos de que a estabilidade é e será a excepção, a favor de um Portugal melhor, onde a Verdade e os Valores tenham um novo primado, com a contribuição de toda a Família Portuguesa.

Portugal tem Futuro.